29 de setembro de 2011

Edinburgh III

Esse eh um post curto (acho), soh pra falar de uma coisa que eu esqueci nos outros dois. Depois disso, soh uma lista com restaurantes/cafes legais que eu fui e acho legal compartilhar para quem nao tiver ideia de bons lugares para comer (como era o nosso caso) e nao ter que depender do pai google.


Bom, a cidade velha eh a parte onde fica o centro, o Castelo, a Royal Mile, etc. Mas existe a parte nova da cidade tambem que fica do outro lado de onde era o Nor Loch. Construida em etapas entre 1765 e 1850, mais ou menos, eh considerada uma masterpiece do urbanismo e eh patrimonio da UNESCO. Projetada por James Craig, o desenho eh baseado na bandeira inglesa. A maioria dos predios ainda conserva a arquitetura original neo classica. Voce tambem pode ouvir as pessoas se referirem a essa parte da cidade e a essas construcoes como georgianas. Mas daih elas estao se referindo ao periodo (durante o reinado de George III) em que foram construidas e nao exatamente ao estilo (que eh o neo classico). As ruas tem nomes de reis ou apenas o titulo, como Queen Street. Mas a rua principal eh a George Street (onde fica o hotel que a gente ficou, lembra?), nome do rei na epoca (George III). Nos seculos XVIII e XIX morar nessa parte da cidade era muito fashionable (chique, elegante). 


Hoje em dia, se voce quiser visitar uma casa tipicamente georgiana e que ainda mantem a maioria das caracteristicas originais, voce pode visitar a Georgian House (7 Charlotte Square - EH2 4DR).

Imagem daqui.

Imagem daqui.

Mais informacoes, aqui.

27 de setembro de 2011

Edinburgh II

Bom, a gente foi para Edinburgh de trem. Fomos de East Coast e eu achei que valeu muito a pena. Primeiro: foi mais barato do que de aviao (mesmo se fosse EasyJet ou similar) e 4 horas para ir e 4h20m pra voltar. Aih voce me fala: mas 4h dentro de um trem? Entao, mas nao eh tao ruim e se voce fosse de aviao, tinha que chegar com 2 horas de antecedencia no aeroporto, passar pela seguranca, fora todo o tempo que leva para chegar no aeroporto, que eh sempre longe e com o metro sempre em obras (principalmente de fim de semana), achei que valeu muito a pena. E olha: pontualidade britanica mesmo! Entao, eu recomendo. Leva um livro bom, uns snacks, musiquinha e ta tudo bem :)
Ah e fora que a estacao do trem la em Edinburgh eh bem no centro, entao, super facil de se localizar e dependendo do hotel, nem precisa pegar taxi nem outro transporte - que foi o nosso caso. 


Aos passeios. Ja falei do Castelo e da Calton Hill. Nos tambem fomos ao Royal Palace, que eh a residencia oficial da rainha quando ela vai para Edinburgh. O Palacio eh super bonito, tem uma historia super interessante e um cafe do lado da lojinha que eh uma delicia :)
O Palacio tambem tem um jardim maravilhoso e uma catedral em ruinas. Vale a pena!


Ruina da Catedral com o Arthur's Seat atras

Uma das coisas que eu achei super legal foi o Mary King's Close. Edinburgh se desenvolveu a partir da Royal Mile (que eh a rua principal no centro da cidade). Perpendicular `a Royal Mile e ligando esta ao Lago Nor' (Nor' Loch) corriam as chamadas closes, que eram vielas muito estreitas (1,5m, no maximo 2m de largura) entre os conjuntos de casas. Nessas vielas, voce tinha a porta de entrada das casas e era onde as pessoas faziam o mercado para vender seus produtos. Entao imagine um corredor de no maximo 2m de largura, onde as paredes na verdade sao as fachadas das casas, que podiam chegar a uma altura de ate 7 andares e onde acontece um mercado de rua. Uma fotinho pra ilustrar:

Foto daqui.

E alem de tudo, nessas vielas era onde todo o esgoto era jogado e escorria ate o Lago (nojento, eu sei). Mas enfim, um ambiente desses foi perfeito para a Peste se instalar e, no seculo XVII, o governo resolveu fechar esses closes. Entao, o Mary King's close esta enterrado embaixo da cidade hoje em dia e o passeio consiste em um tour subterraneo. Eh logico que existem milhares de historias de fantasmas e dizem ate que quando o governo resolveu fechar os closes, muita gente foi deixada la para morrer. Eu hein??? hehe
Mas para quem gosta de historia, eh um passeio super divertido e eu adorei! Entrem no site para saber mais!

Nos tambem fomos ate Dean Village que eh um bairro super charmoso, com lojinhas e cafes interessantes. 


E pra fechar com chave de ouro, fomos degustar whisky!!! hehe
Eu nunca gostei de whisky e alias, quem me conhece sabe que eu sou mega fraca pra bebida. Uma taca de vinho e eu ja fico trilili. Eu fui pela experiencia mesmo e sabe que eu achei super legal? Adorei experimentar os whiskys, aprendi mais sobre a bebida e sai de la alegrinha, alegrinha :) quer coisa melhor??? :)






20 de setembro de 2011

Edinburgh

Faz uma semana que voltei de Edinburgh (Edimburgo)! Para falar bem a verdade, nao esperava muita coisa nao. Todo mundo me falou que ia chover horrores e que o tempo ia estar feio e frio. Entao, fui preparada pro pior! Comprei ate uma bota Hunter (galocha)! Mas a verdade eh que fez o maior sol! Quando chovia era por alguns minutos e depois abria sol de novo. Ok, nao estava calor, mas nao estava congelante nao! Deu pra aproveitar muito! Alem disso, nao esperava que Edinburgh fosse uma cidade tao cheia de coisas pra fazer e tao "viva"! Super charmosa, me encantou. Eu nem tinha preparado um roteiro, nem nada. O que eu fiz foi anotar alguns dos principais pontos turisticos, localizacao, preco e horario de visitacao. Me baseei nesse roteiro do Telegraph. O hotel, escolhemos pela internet mesmo. Eu queria ficar nesse, mas acabamos ficando no George Hotel, que me agradou muito! Super bem localizado, cafe da manha excelente, quarto limpo e impecavel! E na melhor arquitetura georgiana ainda por cima! Como transporte, usamos apenas nossos pes! :) Achei uma cidade super facil de andar (apesar de nao ser plana at all) e as distancias entre os principais pontos turisticos sao curtas. Com o tempo bom, nem teve porque andar de onibus ou de taxi. Mas, se voce quiser pegar um onibus, li em algum lugar que existe um app para smart phones chamado bustracker.
No primeiro dia, ja que o tempo estava bom e a gente nao sabia quanto tempo isso ia durar, fomos ao Arthur's Seat, que eh um vulcao desativado. Quem quiser, prepare-se para andar! Nao so do centro da cidade ate o local, mas ate o topo, que tem uma vista maravilhosa da cidade! :)

Ao fundo, o Castelo de Edinburgh
Depois, nao satisfeitos com "so" essa caminhada, subimos a Calton Hill para ver O National Monument, o Nelson's Monument e o City Observatory. 
National Monument

No segundo dia, fomos ao Castelo de Edinburgh. O Castelo eh enorme e nos passamos o dia todo la (bom, a tarde toda... hehe). Quem for organizado, pode comprar a entrada pela internet, assim evita a fila. Mas eu nao comprei antecipadamente e a fila nem foi tao ruim assim. Eu nao vou ficar falando da historia, etc, porque para isso existe a wikipedia e o proprio site do castelo. Mas um fato que eu nao sabia e acho que pode passar batido pelos mais desavisados, eh que todo dia (exceto domingos, Sexta-feira Santa e dia de Natal), as 13h, eles disparam o canhao (que, conversando com o namorado, a gente acha que eh de mentirinha, pra nao machucar ninguem, mas faz um barulhao). O "evento eh chamado de The One o'clock Gun e vale a pena assistir :) Tudo vale a pena visitar, mas o que menos me atraiu foi o Museu da Guerra. Entao, se voce tiver pouco tempo e nao liga muito para detalhes de guerra, pode deixar de lado sem do!

Esse patio na frente eh chamado de Esplanada



The One o'clock Gun

Royal Palace
Por hoje eh soh pessoal! Ainda tenho muito o que contar, por isso decidi desmembrar o post em varios. Assim eu nao canso de escrever e voces nao cansam de ler! :) Prometo que logo tem mais! 

14 de setembro de 2011

Colaboracao

Com a viagem, ate esqueci de comentar aqui! A Vivianne, do d♥ me convidou pra escrever um post... quem sabe nao vira uma colaboracao regular? Torcam por mim :)



Construindo referências para meu mundo interior

Por Eugenio Foresti*

Toda obra (de arte ou não) nasce de uma abstração, baseada nas referências adquiridas ao longo da vida, ou talvez herdadas, impressas no nosso DNA.
Quando adquiridas ao longo da vida, resulta do que vimos, lemos, ouvimos, tateamos, sentimos o cheiro e o sabor. Todas as sensações registradas em nossa mente criaram e continuam a criar nossas referências.
Ao nos depararmos com um castelo medieval, uma igreja gótica, um edifício, uma pintura renascentista, uma escultura, uma fotografia, uma comida exótica, uma fragrância, uma poesia, uma cafeteria na rua, e tudo o mais que nos é exposto, nossa “excitação” talvez tenha pouco a ver com a abstração original do criador. Tem muito a ver com nossas referências.
Muitas das nossas referências sobre algumas obras e artistas são solidamente construídas, porque já vimos muitas vezes imagens semelhantes, já lemos e ouvimos tanto sobre aquele tipo de obra ou artista. Não é incomum, para mim, ser relativamente pequeno o grau de excitação que algumas obras me provocam.  Muitas vezes, o grau de excitação é baixo se comparado, na minha escala interior, com a importância que outros e eu mesmo atribuímos à obra e ao artista.
Outras vezes, nossas referências são refeitas a partir de uma constatação ou aprendizado mais profundo. Isso ocorreu comigo várias vezes. Por exemplo, admirador da arte de Van Gogh desde meus primeiros anos de curso de engenharia, quando recortava e colecionava as figuras de pinturas que encontrava em revistas, eu mudei minhas referências sobre a arte “vangoghiana” quando vi, pela primeira vez, suas pinturas em Amsterdam, no “Van Gogh Centenary Exhibition”, em 2000. As tintas se projetando para fora da tela me surpreenderam e provocaram aquela sensação de encantamento difícil de explicar. Outro exemplo de mudança radical de referência, essa relacionada a um ensinamento, ocorreu com a obra de Rembrandt. Eu visitava, quase que por acaso, uma exposição de xilogravuras desse artista em Brasília e, lendo o catálogo da exposição, pude aprender sobre a importância da luz na obra de Rembrandt. Bastou essa informação, naquele momento, para que minhas referências em relação a ele fossem modificadas. Provavelmente, eu mesmo já havia lido sobre isso anteriormente. Mas, o aprendizado só foi possível naquele momento.
Uma viagem a outro país, ou a outro lugar no nosso país, pode mudar algumas de nossas referências. Uma viagem à Europa certamente enriquecerá nosso universo interior e adicionará ou recriará nossas referências culturais. Novamente, algumas imagens que registrei em minha mente e minha câmera fotográfica vão me valer apenas como registro. São imagens de referências já consolidadas. Para trazer para dentro de mim algo novo, uma nova excitação e não apenas a satisfação de estar ali, vendo com os próprios olhos um reforço de referências já consolidadas,  eu tento buscar o inesperado.
Para isso, foi imprescindível eu ter, à disposição, a janela de uma câmara fotográfica, que direcionou meu olhar seletivo para alguns detalhes e os registrou.
De todas as imagens que gravei com minha câmera, algumas me surpreendem até hoje. Não há como explicar essa sensação; sente-se ou não se sente.
A primeira foi feita no interior da galeria La Fayette, em Berlim. A galeria tem vários andares e na área central, há uma abertura que perpassa todos os andares, em forma de um imenso cone de parede de vidro. O efeito visual por si só é lindo; mas considero a foto surpreendente para os meus parcos dons de fotógrafo.

A segunda é a fachada de um edifício na Oxford Street, Londres. É como um imenso painel a partir do primeiro andar.  Considerei que os arquitetos erraram na fachada do térreo, que não valoriza o que está acima. Recortei a foto na janela de minha câmera para obter só o efeito que desejava.


A terceira é um painel em uma parede interna do Shoping Center em Londres, toda construída em troncos de primas espelhados.


A quarta é um recorte do edifício, com contornos retos e curvos e um céu azul com nuvens ao fundo.


Se eu fosse um pintor, gostaria de colocar, em pinturas, minha abstração a partir dessas imagens.

*Eugenio é engenheiro civil, professor universitário, com alma de artista e meu pai (pros desavisados). No tempo livre, faz desenhos abstratos em papel sulfite com grafite (e um dia eu ainda monto uma exposição deles :)).







11 de setembro de 2011

Atrasado, mas vale, né mãe???

Muita coisa pra contar (acabei de chegar de férias), mas hoje só vou mesmo deixar um presente pra minha mãe, que fez aniversário dia 09!


Mãe, você é o máximo! E essa é a sua música: super alto astral :) Te amo muito, muito!!!






1 de setembro de 2011

Hoje eh especial

Hoje eh aniversario do meu paizinho!! Meu presente hoje (jah que nao posso estar com voce) eh uma lembranca... em formato de musica :)
Um beijo muito grande!